Profile

Portfolio

Slideshow

Store

Videos

Bio

Contact

Website

Artist Bio

Self Portrait

A ARTE DE GUILHERME D’ALMEIDA EM DOIS TEMPOS

“O homem de saber está situado no centro de si próprio”

Desde que Fraguial (Guilherme d'Almeida) se descobriu como homem de artes, o estilo cubista teve uma forte influência em quase todo o seu percurso. Contudo, a sua personalidade de homem livre de conceitos pré estabelecidos, nunca o deixou prisioneiro a ideias feitas e facilmente usadas por muitos criadores, que fazem sua a trajectória de outros.

Fraguial- (Guilherme d'Almeida) recorre a uma virtude - a riqueza da simplicidade, que lhe permite uma visão, de forma infinita e incessantemente nova para um mundo que aos seus olhos será também sempre novo.

Tal como o seu currículo atesta, possui no âmbito das artes plásticas, formação académica e experiência de atelier, com particular relevância a obtida em Espanha com o prestigiado pintor espanhol Juan Ramon. Recentemente adquiriu mais competências, nomeadamente nas áreas da Abstracção Geométrica, Figurativa e Total, num curso com duração de três anos na Escola de Belas Artes Aroeira Golfe, ministrado e supervisionado pelo conceituado professor João Serem, e Profª Mary Bolana, na altura director da Fineartsportugal, e colaboradora. Também na área da avaliação Fraguial - Guilherme d'Almeida recebeu formação na Escola de Belas Artes Aroeira Golfe, frequentando o Curso de Avaliação de Arte com o Professor João Serem, passando a colaborar com a Escola e mais tarde com um grupo de avaliação internacional, envolvendo artistas plásticos de diversas empresas de Arte e Antiguidades, Zenaide Michele Villverdi,administradora do Grupo Internacional de Arte Villverdi e critica de Arte Internacional, atribuiu um voto de louvor a Fraguial - Guilherme d'Almeida consagrado Artista do mencionado grupo.

No seu louvor a, Fraguial - Guilherme d'Almeida, Zenaide Michele Villverdi, evidencia as suas excelentes qualidades no “mundo” das artes plásticas, particularmente na vertente cubista, e abstracção, ao ponto de o colocar num elevado plano a nível europeu.

Do conteúdo do louvor de Zenaide Michele Villverdi, ressaltam as qualidades não só referentes ao Fraguial -Guilherme d'Almeida, como artista plástico, mas também como homem, evidenciando o seu espírito jovem, a grande humildade e a vivacidade com que atravessa esta sua experiencia de vida.

O Grupo Internacional de Arte Villverdi, conceituada empresa de compra e venda de Arte e Antiguidades, com sede em Roma e sucursais em Londres , Paris e New York, conhecedores da arte de Fraguial- Guilherme d'Almeida, dirigiram-lhe um convite para trabalhar em Roma, como artista da empresa, o que, muito embora tenha recusado por razões de ordem particular, constituiu uma nota muito importante na sua carreira.

É especial o entusiasmo e a expectativa que a Internacional Arte Grupo Villverdi, expressa na parte final do Louvor, “PARABÉNS E ESPERAMOS QUE VENHAS OCUPAR O LUGAR QUE JÁ ESTAVA E CONTINUA A ESTAR RESERVADO PARA TI!”

Numa recente votação sobre os melhores artistas cubistas que integram empresas de compra e venda de Arte e Antiguidade em diversos países europeus (Itália, França, Inglaterra, Bélgica, Rússia e Alemanha, etc etc. Fraguial- Guilherme d'Almeida,, foi destacado, como o melhor Artista Cubista. Países intervenientes: 28 Artistas Cubistas intervenientes de vários Países (os melhores): 45 Empresas de compra/venda de Arte: 21 (de vários Paises).

A sua enorme força interior leva-o ao longo da sua carreira a aceder ao seu baú de memórias, localizado no mais recôndito do seu ser e transpor para a tela, fragmentos de um universo que se descobre novo para o artista. Foi assim que encontrou o seu caminho, auto afirmando o seu ser próprio, apreendendo a vida pelos seus próprios actos, criando emoções, sensações, construindo a sua própria realidade e verdade, descobrindo outras cores, outras formas, cobrindo outros espaços, apontando outros caminhos, que os projecta para assim dar vida às suas obras.

O seu currículo é vasto no conjunto de exposições que tem realizado ao longo da sua carreira e sua obra, através de inúmeras galerias, está representada em vários países.

Fraguial -Guilherme d'Almeida, nasceu em 1945, no início do pós-guerra. Apresenta no seu vasto repertório de obras, na maioria de cariz cubista, a elegância, a alegria, a frescura e a simplicidade do quotidiano popular. É uma pintura sensorial, onde há cor, forma, luz e ritmo; nota-se na sua pintura o pulsar da vida, com os seus particulares e peculiares usos e costumes que compõem, de alguma forma, a cultura de um povo.

Sensível e de grande lucidez, realiza uma obra que o transporta seguramente para o top dos criadores cubistas em Portugal e Internacional.

A paleta de Fraguial - Guilherme d'Almeida -, variada nos tons que utilizava, fortes e em alguns casos quentes e alegres, experimenta a partir de determinada altura, uma mudança, fruto de um novo rumo que se percebia ter origem no mais profundo do seu ser . É então que uma nova linha se apresenta visível, sem sinais de quaisquer constrangimentos em relação ao que em artes plásticas se criava em Portugal. O inicio desta fase tem a sua data por volta da segunda metade desta década de 2000.

Assiste-se assim, ao renascer de um outro Artista, trilhando outros espaços, na descoberta de novas sensações, de novos destinos. Há em Fraguial - Guilherme d'Almeida, a apologia da descoberta, um olhar novo, direccionado para o mundo interno do ser, um olhar que denota claramente uma ânsia enorme em desbravar caminho, que o levará a espaços outros, ainda para ele desconhecidos mas muito nitidamente pressentidos. Há um ir ao encontro da novidade, da alternativa à rotina, da procura de uma saída para uma nova via.

O seu “modos vivendi” experimenta mudanças significativas, em particular ao nível da consciência, aproximando-o vertiginosamente de si próprio, conferindo-lhe uma visão da Vida mais altruísta e mais global, assente em pressupostos de pertença a um único Todo do qual todos os humanos fazem parte. Descobre que o “objectivo da vida não é chegar a um lugar qualquer, mas a um lugar onde a sua verdade emerja e se dê a conhecer”; descobre que o objectivo da vida é criar quem e aquilo que de facto é. Tal como o próprio Artista afirma, esta etapa é considerada a sua grande busca, processada no seu interior, firmemente ao encontro do incognoscível.

A pintura de Fraguial - Guilherme d'Almeida apresenta-se nova. Nota-se uma rotura no estilo inicial. O cubismo é abandonado em parte, e em seu lugar, aparece com total espontaneidade, uma expressão sem conotações de estilo.

Surgem então os trabalhos mais recentes deste novo ciclo: “Missing the loved one”, “Fishing”, “Thoughts”, “The Pain” e “Mystery Nazarene”. Assim, não é de estranhar os comentários feitos por Fraguial - Guilherme d'Almeida- junto de alguns colegas e amigos: “É o princípio da "REVOLUÇÂO" da pintura de Fraguial - Guilherme d'Almeida, Eu quero fugir do caminho da lógica, das regras, do raciocínio traumatizante. Quero pintar com o coração, desligando-me totalmente da minha mente … Uma mente racional torna-se fechada, dentro dos limites do raciocínio e a INTUIÇÃO, não conseguirá penetrar nela. O intelecto tem a ver com o conhecido e com o desconhecido, mas não com o INCOGNOSCÍVEL, é a intuição que trabalha com ele, é precisamente isso que procuro, o interior de algo, sem ligar muito ao impacto visual, sem ligar muito ao vende não vende. Preocupo-me em deixar mensagens fortes. Será uma maneira de me sentir realizado!” É interessante viver um novo nascimento, dentro duma mesma vida. É um processo que acontece com mais ou menos frequência ao ser humano no decurso de uma existência, mas, na sua descentrada forma de viver, não consegue aperceber-se de tão ricos “dobrar” de ciclos. Mas, Fraguial - Guilherme d'Almeida teve a percepção plena pelo que estava a passar.

O advento deste novo ciclo de vida, leva Fraguial - Guilherme d'Almeida à construção de outras ideias e de outras formas de expressão que o catapultaram para uma dimensão que o conduziria aos quotidianos duma era que avança para padrões de vida de menor densidade material e de maior harmonia e amor.

Será, seguindo o pensamento do Artista, um caminho com direcção bem definida que o transportará ao Todo, que sendo Desconhecido, permanece incognoscível e, mesmo na hipótese de ser Conhecido, permanecerá igualmente incognoscível.

Ponta Delgada, 6 de Fevereiro de 2011 António Ferreira Pinto Artista plástico/Crítico de Arte

Artist Highlights